O Amapá, é o único Estado do Brasil que não dispõe do serviço de banda larga de internet.
O mais que a região conseguiu, até ao momento, foi a promessa do Ministro da Ciência e Tecnologia de que, «em 2 meses», a banda de transmissão de internet por satélite passaria de 6 para 10 Megas!!!...
Numa altura em que o mundo já utiliza tecnologia 3G e tendo este Estado da Amazônia perto de 600 mil habitantes, a promessa resulta no mínimo caricata.
O jornalista Chico Terra, cansado da injusta dose de paciência diária que lhe é exigida, lançou uma petição online que precisa de 5000 assinaturas para chegar à atenção da orelha mouca do Governo, em Brasília.
Mesmo não morando no Amapá, cada um de nós pode ajudar.
Pensem no vosso desespero quando a velocidade da net é lenta e no quanto isso vos atrapalha a vida e os nervos. Tentem imaginar o que é precisar de comunicar e estar sujeito a um sistema pré-histórico de "conexão discada", se é que ainda guardam memória desses primórdios em que, para estarem ligados à internet tinham que ficar com a linha telefónica interrompida pois o 'milagre' ainda se dava por linha analógica. Recordam-se da caprichosa e imprevisível instabilidade da ligação?! Pois bem, é assim que o Chico Terra e outros jornalistas da região, bem como as gentes do Amapá ainda têm que funcionar, se quiserem trabalhar, pesquisar, estudar e comunicar na web.
Não custa nada: por favor, ajudem.
Acessem aqui e assinem a petição. Grata!
"Recordar José Megre"
reportagem: Teresa Conceição
emissão: SIC - 27.02.2009
Este fim-de-semana ganhou novo rumo um homem fascinante. José Megre era, acima de tudo, um 'atravessador'. Entendeu como só os que se fazem à estrada por absoluta necessidade e condição, que viajar é mais do que sair pelo mundo a colocar bandeirinhas no mapa, mais do que trazer recuerdos e souvenirs, mais do que coleccionar memórias e curiosidades para mais tarde partilhar. Fazia parte daqueles que literal e profundamente se consentem atravessamentos e se deixam trespassar pelos lugares por onde andam, pelo chão e pelas gentes que se cruzam ao caminho.
Horas de privilégio «solene», essas em que por tantas vezes nos encontrámos em redor de uma pulsão semelhante. Perda grande. Saudade infinda. E um abraço à Teresa, pela peça que passou no Jornal da Noite de hoje.
Ardia assim em Janeiro...
... prossegue ardendo no fim de Fevereiro